O mundo do trabalho passou por transformações e desafios nos últimos. Dois deles se destacam: em primeiro lugar, a mudança massiva e não planejada para o trabalho totalmente remoto, em decorrência da pandemia de Covid-19; e em segundo, a difusão do trabalho híbrido, que vem se tornando cada vez mais presente nas organizações, de modo que o modelo é considerado o preferido das empresas em 2022.
A pesquisa “Termômetro do Novo Normal”, desenvolvida pela plataforma HR tech Pulses, aponta que 71% dos colaboradores ouvidos e que trabalham na modalidade híbrida gostam muito do formato. Já o estudo “Tendências de Gestão de Pessoas”, da Great Place to Work (GPTW), que ouviu líderes e gestores de Recursos Humanos, indica que 66% dos entrevistados afirmam que a adoção do modelo híbrido é prioridade em 2022.
Os benefícios do trabalho híbrido
Melhora do bem-estar do colaborador: O equilíbrio entre vida profissional e pessoal permite aos colaboradores desenvolverem hábitos mais saudáveis e passarem mais tempo com a família, de modo que os empregadores já notam a redução dos pedidos de afastamento por enfermidade.
Redução das despesas: Com os colaboradores trabalhando em casa durante alguns dias da semana, há a redução das despesas gerais relacionadas aos escritórios físicos e com o vale-transporte.
Aumento da produtividade: Com o trabalho híbrido, o desempenho do colaborador é medido de acordo com as entregas das demandas, não mais exclusivamente por horas trabalhadas. Desse modo, a produtividade passa a ser avaliada segundo resultados, o que é benéfico tanto para o colaborador quanto para os gestores.
Expansão do quadro de talentos: Os critérios de contratação também são modificados. Um exemplo é a possibilidade da contratação de talentos independentemente de sua posição geográfica em relação ao escritório da empresa. Desse modo, a flexibilidade torna-se um aspecto relevante e central, o que implica também no aumento da retenção dos talentos no quadro de colaboradores das companhias.
